terça-feira, 12 de agosto de 2008

Árvore Genealógica

Olá pessoal hoje venho com uma grande novidade sobre os meus antepassados.
Chega a ser interessante esta historia sobre minhas raizes.
Bom, eu cheguei a conhecer essa historia através de minha família.
Mas hoje resolvi pesquisar na Internet sobre o paradeiro do meu tetravô.
E descobri que ele era Antonio Dutra de Carvalho um grande homem, um fazendeiro de muitas terras.
A parte que fala do meu avô, está em negrito, mas antes fiquem a saber um pouco da história dessa cidade.

Manhuaçu - Antônio Dutra de Carvalho -


Maygaçu é a primeira nomeação que se faz da região que posteriormente fica conhecida como sertão do Rio Manhuaçu. No início do século XIX, o desbravador Domingos Fernandes de Lana, autorizado pela curadoria dos índios, estabelece com os índios puris o comércio da ipecacuanha. Impondo-se ao gentio, Lana rompe pela matarana, desfazendo dificuldades, enfrentando as adversidades, improvisando passagens, abrindo trilhas que mais tarde se transformariam em caminhos permanentes para os mais diversos pontos.

Após alguns anos, chegam ao lugar, representando o governo provincial, o Guarda-Mor Luiz Nunes de Carvalho e o Alferes José Rodrigues de Siqueira Bueno. Constróem uma fortificação nas margens do Ribeirão de São Luiz, e organizam os primeiros estabelecimentos agrícolas. Por volta de 1830, militares ocupam terras da região por estabelecimento de sesmarias ou apossamento. Surgem conflitos entre povoadores e os habitantes naturais diante dos excessos cometidos pelos colonizadores. Forma-se então um aldeamento de índios em terras do Ribeirão São Luiz em 1843.

Por este tempo surge o sertanista Antônio Dutra de Carvalho que se estabelece nas cercanias da Cachoeira da Mata, primeira propriedade de um grande latifúndio que se formaria, cujos limites se estendiam por três léguas de largura em cada margem do Manhuaçu, por nada menos de outras três léguas de fundos.Em 1846, o sertanista aluga índios junto à curadoria e abre a primeira estrada da região. Os caminhos de carros se alongam por toda a região onde cruzam gente indômita em busca de terras e comércio. A ipeca, extraída pelos índios, é mercadoria disputada. Ativa-se a criação de suínos e os gêneros de subsistência. Inicia-se o cultivo de café. A região ganha novo impulso para seu desenvolvimento com a chegada de colonos suíços, alemães e franceses.Toscas habitações se erguem por entre três povoados que passam a centros de convergência para os posseiros dispersos: o arraial de Santa Margarida, mais antigo, e as povoações de São Lourenço e de São Simão. O Governo Provincial, diante do progresso da região, cria, em 5 de Novembro de 1877 o município do Rio Manhuaçu, destinando como sede o povoado de São Simão. É o bastante para fazer insurgir um movimento emancipacionista no arraial de São Lourenço do Manhuaçu, que reivindicava ser a sede. Organizados e reunidos em torno do Tenente-Coronel Antonio Rafael Martins de Freitas, veterano da Guerra do Paraguai, a população requer a emancipação como também introduz melhoramentos na vila, construindo um autêntico programa de obras públicas. Finalmente as autoridades estaduais se rendem à pressão e em 13 de janeiro de 1880, promulgam a lei 2.557 transferindo para a Vila de São Lourenço a sede do município de Manhuaçu. No ano seguinte lhe é concedido o foro de cidade.

Extraordinária história é contada pelo professor Sylas Agripino Heringer a respeito de Manhuaçu. Trata-se da famosa revolta de 1896, comandada pelo Coronel Serafim Tibúrcio da Costa. "Opondo-se à tenaz perseguição de que era vítima, Serafim Tibúrcio rompe à mão armada o cerco à sua residência, e mobilizando os seus incontáveis amigos expulsa da cidade todas as autoridades, dominando-a manu-militair com cerca de oitocentos homens." Dizem outros que proclamou a República de Manhuaçu, fato registrado na capital do país por apenas um jornalista: Machado de Assis.

Viram que legal esta historia, para mim foi mais um conhecimento e mais um arquivo para eu guardar dentro do meu baúzinho.

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